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Ciente do desejo, dos olhares que os olhos buscam, do gosto que a língua procura, do pouso que anseiam os lábios, os poros, Sem Reservas percebe a vida como enredo de uma música sussurrada, sem ritmo, com todos. O que lhe parece e o que sente? As reticências... Ao fundo alguém acha ser dia de moda de viola. Então, estamos no Barnabé, na interessante, instigante Coronel Fabriciano. Uma terceira palavra dança nos lábios e não é fome.
O lugar até pouco tempo era o João de Barro (famoso, que dividiu o espaço e agora funciona nos fundos como restaurante diurno - iremos lá); na avenida. Opções de estacionar no entorno, nesta noite um funcionário circulava nas ruas dando apoio aos motoristas. Música ao vivo, cadeiras e mesas de madeira, um balcão bem agradável, atendimento rápido e atencioso e uma decoração bem bacana. Madeira, sorrisos, palha; cuidado com o fogo. Cardápio bem montado. Gostamos da opção de Self-service de petiscos, dentre as peculiaridades (jiló, joelho e etc) escolhemos o clássico contra-filé com fritas. Paladar regado a suco de laranja (podia ter mais gelo) e uma bebida de limão para deixar o sangue alcalino e as ideias apuradas.
Chegue cedo, pois logo o lugar enche (dependendo do dia da semana e de quem cantará na noite). Quando pensamos que o pedido iria demorar, chegou à mesa soltando fumaça, espantando ideiais soltas, saciando o desejo do estômago. Teve quem queimou o céu da boca. É tão bom quando servem o que prometem... carne saborosa, temperada e ao ponto. Legumes na chapa, carne suculenta, fritas sequinhas. Cravar os dentes na carne foi o prazer de uma noite fria. Valeu a pena.
"quando o sentimento não cabe na palavra eu suspiro;
quando você não entende, pego em sua mão e dedilho em você meu sentimento;
se quero falar,
ah... "
Barnabé Botequim
Avenida Magalhães Pinto 682
Coronel Fabriciano
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